sábado, 31 de maio de 2008

Sábado a noite!


Dizem que tudo pode acontecer num sábado a noite....
Penso diferente...tudo pode acontecer em qualquer dia a noite hehe
Tequila ou Vodka?
Sei lá! Vou ficar na coca-cola mesmo!
Hoje a noite promete.... será noitada do buraco! Eu, minha parceira a Dona Barata, a hipocrisia e o conformismo! Confio no jogo da minha parceira, ela joga cartas como ninguém. Ah! Por falar em cartas, pela primeira vez, não senti vontade de abrir o jogo para mim.... acho que as perguntas que eu tinha, foram as respostas mais certas que já tive!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Tempestades da Vida!

Recebi esse texto e achei maravilhoso... mas não sei quem o autor...peço desculpas por publicar mesmo assim.....


"Há noites muito escuras em que o vento violento e ruidoso traz a tempestade inclemente.

Os trovões e os relâmpagos invadem a madrugada como se fossem durar para sempre.

Não há como ignorar os sentimentos que tomam de assalto nossos frágeis corações.

O medo e a incerteza tiram nosso sono, e passamos minutos infindáveis, imaginando o pior, temerosos de que o céu possa, de um momento para o outro, cair sobre nossas cabeças.

Sem, no entanto, qualquer aviso, o vento vai se acalmando, as gotas de chuva começam a cair com menos violência e o silêncio volta a imperar na noite.

Adormecemos sem nos dar conta do final da intempérie, e quando acordamos, com o sol da manhã a nos beijar a fronte, nem sequer nos recordamos das angústias da noite.

Os galhos caídos na calçada, a água ainda empoçada na rua, nada, nenhum sinal é suficientemente forte para que nos lembremos do temporal que há poucas horas nos assustava tanto.

Assim ainda somos nós, criaturas humanas, presas ao momento presente.

Descrentes, a ponto de quase sucumbir diante de qualquer dificuldade, seja uma tempestade ou revés da vida, por acreditar que ela poderia nos aniquilar ou ferir irremediavelmente.

Homens de pouca fé, eis o que somos.

Há muito tempo fomos conclamados a crer no amor do pai, soberanamente justo e bom, que não permite que nada que não seja necessário e útil nos aconteça.

Mesmo assim continuamos ligados à matéria, acreditando que nossa felicidade depende apenas de tesouros que as traças roem e que o tempo deteriora.

Permanecemos sofrendo por dificuldades passageiras, como a tempestade da noite, que por mais estragos que possa fazer nos telhados e nos jardins, sempre passa e tem sua indiscutível utilidade.

Somos para Deus como crianças que ainda não se deram conta da grandiosidade do mundo e das verdades da vida.

Almas aprendizes que se assustam com trovões e relâmpagos que, nas noites escuras da vida, fazem-nos lembrar de nossa pequenez e da nossa impotência diante do todo.

Se ainda choramos de medo e não temos coragem bastante para enfrentar as realidades que não nos parecem favoráveis ou agradáveis, é porque em nossa intimidade a mensagem do cristo ainda não se fez certeza.

Nossa fé é tão insignificante que ante a menor contrariedade bradamos que Deus nos abandonou, que não há justiça.

Trata-se, porém, de uma miopia espiritual, decorrente do nosso desejo constante de ser agraciados com bênçãos que, por ora, ainda não são merecidas.

Falta-nos coragem para acreditar que Deus não erra, que esta característica não é dele, mas apenas nossa, caminhantes imperfeitos nesta rota evolutiva.

Falta-nos humildade para crer que, quando fazemos a parte que nos cabe na tarefa, tudo acontece na hora correta e de forma adequada.

As dores que nos chegam e nos tocam são oportunidades de aprendizado e de mudança para novo estágio de evolução.

Assim como a chuva, que embora nos pareça inconveniente e assustadora, em algumas ocasiões, também os problemas são indispensáveis para a purificação e renovação dos seres.

Por isso, quando tempestades pesarem fortemente sobre nossas cabeças, saibamos perceber que tudo na vida passa, assim como as chuvas, as dores, os problemas.

Tudo é fugaz e momentâneo.

Mas tudo, também, tem seu motivo e sua utilidade em nosso desenvolvimento."

segunda-feira, 26 de maio de 2008

E a semana começa!

Mais uma semana se inicia. O despertar do sol trouxe vitalidade para as pessoas irem a luta. Mais uma vez. Mais uma tentativa de recomeço. Mas qual será o recomeço certo? Porque as pessoas insistem em apertar o botão de restart da vida? Não concordo em recomeçar. Acredito que devemos ir em busca de novos desafios, novas descobertas. Não faz sentindo ir atrás do que não deu certo. Muito menos chorar pelo leite derramado ou pelo dinheiro gasto. Dinheiro se recupera facilmente, é só trabalhar que ele volta. Mas o tempo perdido não tem como ser resgatado. Não existe a possibilidade de voltar a fita e refazer os atos. Infelizmente vivemos na vida real, e não temos a possibilidade de ensaiar antes de nos apresentar. Será mesmo????
Trancada num quarto de Hotel barato, vejo as baratas caminharem pelas paredes. Um cheiro ruim percorre os corredores. Um banheiro imundo sendo compartilhado por todos desta espelunca! Me pego por várias vezes invejando a Dona Barata. Sua liberdade incondicional (isso até que alguém a mate, lógico!), mas enquanto ela vive, é dona de seus atos. É a personagem principal do seu filme. Todas as cenas são dela. Ah! Se eu pudesse ter meu próprio filme... seria campeão de bilheteria! Espera um pouco! Eu tenho meu próprio filme. Sou a estrela principal, mas como em toda boa drama, existem os vilões! Ah, como eu gosto dos vilões... sem eles nossa história perde a graça, o sentido! Como boa mocinha do filme, sofro "all the time", esperando que meu herói apareça para me salvar. Bingo! Achei o personagem faltante do meu longa metragem. Meu salvador. O Salvador da Pátria. (Só espero que não seja o Lima Duarte!) Mas enquanto ele não aparece para o ato final, espero aqui, deitada em lençois sujos e fedidos, que o filme siga seu rumo, deixo que todos se apresentem e façam o seu melhor, pois como sou eu que decido o final, prefiro assistir aqui, com a Dona Barata (excelente atriz por sinal!) os vilões se darem mal, bebendo um café e fumando meu cigarro. E na hora certa, darei a cartada final. Lembro que isto não é um jogo, é apenas cinema. E no cinema posso criar o que quiser.
Preciso ir agora... Dona Barata quer jogar uma partida de pif-paf (confesso que ela joga melhor que eu) e é melhor eu me apressar, pois quando ela se zanga... sai de baixo!!!! O baratinha nervosa!!!!!

domingo, 25 de maio de 2008

Assim mesmo do contra!

As coisas mais sinceras e coloridas nos acontecem do jeito mais singelo que existe. Não se assuste. Esse post não será meloso, cheio de fru-fru apaixonados hehe
Hoje acordei de uma maneira diferente. Meus olhos se abriram para uma nova manhã de domingo ensolarada. Senti a grandeza dos detalhes mais íntimos que escondia dentro do meu ser. Iludida com a rotina imposta pela sociedade, esqueci de observar o mundo paralelo que a minha volta se encontra. Os homens a cada dia mergulham num mar de tristezas e trabalho. Cada vez mais ocupados em atender a demanda do mundo globalizado, se perdem em montes cinzas e secos. Não percebem o orvalho da manhã. Não sentem o cheiro da prosperidade.
Enquanto escrevo esse texto, meus dedos tremem. Minha alma pergunta ao meu corpo quais as dificuldades em se manter de pé.
Alimento meu corpo. Alimento minha alma. Alimento meu coração. Mas talvez, a dieta a mim recomendada, não era da forma que prescreveram.
Encontramos com facilidade a felicidade quando temos o dinheiro para pagar a viagem, mas quando nos falta as moedas para a compra do bilhete, nos vemos sozinhos, sem valor algum. E isso não se perdoa. Viajei durante muito tempo com a carteira cheia, com o coração lotado de amor e garra escorria com meu suor. O motorista do onibus fez uma parada para abastecer, e os passageiros para se alimentarem. Aproveitei e tomei um café. Acendi um cigarro. Nunca meus labios sentiram um café tão saboroso como aquele. Dei o último trago antes de apagar meu cigarro, e fui embora daquele posto meia boca, com o chão sujo e pessoas estranhas. Ao voltar para o onibus, este já tinha partido. Me deixaram ali. No meio da estrada. Sozinha. Tentei, ainda, alcança-lo, porem por mais rapido que corresse, jamais alcançaria aquele onibus. Então, voltei ao posto imundo, juntei minhas moedas e tomei mais um café. Minhas lágrimas se misturaram com o suor de meu rosto. Me senti perdida, sem saber como sair dali. Me largaram em qualquer parada da vida. Pensei em desistir. Depois queria sumir. Sem dinheiro para seguir viagem ou sequer me alimentar, sentei em uma mesa da lanchonete, e acendi meu último cigarro. Conforme minhas lagrimas escorriam pelo rosto, um novo onibus ali parou. Achei que seria a solução!!!! Poderia ir embora... nisso um vento balançou meus cabelos e beijou minha face. Levantei da mesa e resolvi seguir minha viagem sozinha, com meus pés me guiando. Mas agora, não viajava mais em busca daquele onibus. Segui estrada afora, com um rumo certo. Já não chorava mais. Estava mais confiante do que nunca, pois dessa vez, eu estava indo embora para casa.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Confusões...

Minha cabeça roda. Nunca me senti tão perdida como agora. Uma exaqueca permanente, um cansaço corporal. Vontade de sair correndo. Fugir. Ir para longe. Mas não adianta. Posso ir para o lugar mais distante do mundo, mas não tenho como deixar meus pensamentos aqui.
Procuro incansavelmente o botão de pause do meu mundo. E não o acho. Quanto mais procuro uma saída, mas me sinto perdida no meu próprio labirinto. Confusões de idéias. Confusões de sentimentos. Vontade de ficar encolhida em algum lugar aquecido. Quero colo. Quero dormir. Quero brincar. Quero correr. Quero voar. Quero descansar. Quero achar a saída. A Minha Saída. Alguém pode me dizer quais os ingredientes que preciso para encontrar a receita ideal da cozinha de minha alma?

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Te incomodo? Que pena....

Uma bela manhã de quinta-feira! O sol apareceu para esquentar nossos corações. Pena que junto com o sol tenha vindo o vento frio também. Muitas vezes, apenas um ventinho geladinho é suficiente para estragar o sol. MAS NÃO O MEU SOL hehe aliás nem uma tempestade estraga meu dia. Pelo contrário, quanto mais nubloso o dia mas feliz fico. Já disse que nem sempre sou assim, mas sempre sou do contra.

Sou contra o sol, ele envelhece a pele e causa rugas precoce.... ora bolas! Me preocupo com a minha pele de porcelana chinesa huahuahua

Guenta...............

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Como assim?

No príncipio dos tempos existiam dois mundos: o Orum (o espaço sagrado dos orisás) e o Aiyê (o espaço dos seres vivos de carne, osso e afins). Tá. Mas e daí? O que isso tem a ver com esse blog? Tudo e nada. Lógico que nada mais seria do que o nosso famoso Céu e Terra. Mas a história é bem mais legal daquela escrita na Bíblia. Primeiro porque a maior curiosidade de todos nós é a nossa origem, como foi criado esse mundão que vivemos, o porque estamos aqui, o porque sofremos tanto, o porque tudo é complicado.

Em minha visão neurótica, acredito que nossa passagem aqui, simplesmente ocorre pela força maior que nos rege. O famoso Deus não está deitado em uma nuvem nos olhando. Pelo contrário. Esse conceito católico de Jesus, Maria e José até hoje não me convenceu. Afinal, é muito conveniente nascer um homem que se diz filho legítimo do tal Deus, mas em contrapartida então, somos todos bastardos? Pois a Igreja diz que somos todos filhos de Deus e blá blá blá, mas "Jesus Cristo seu ÚNICO FILHO" .... o que se quer dizer então no famoso "Credo"? Se Jesus é o único filho do fulano de tal, nós (todos os outros seres humanos) somos o que? Filhos da cegonha? Bebês de proveta? Humpf!

Como foi criado o mundo? Será que os Aliens por se sentirem ociosos resolveram nos criar? Então porque não somos verdes e com antenas? Meu de boa, não tenho tantas respostas assim coerentes, ou que no mínimo me faça acreditar.

Imagino que o poder dos 4 elementos fundidos que gerou tudo ao nosso redor. Seguindo essa teoria, logo, foi o Céu que fecundou a Terra. Pois ao contrário senso, não existiria o porquê. Então, conclui-se que o nosso Planeta é apenas uma Manisfestação do elemento Terra. Será que foi daí que surgiu seu nome? hehe

Aplicando-se essa teoria na prática, noto que tudo o que fazemos aqui gera consequências aqui mesmo. Pára tudo! Isso já é Física! Ação e Reação e coisas e tal. Aquelas famosas Leis da Física. Eu odeio física. Mas o mundo espiritual gira ao seu redor. Ou será o contrário?

Entre trancos e barrancos, começo a entender o significado da vida. E qual seria esse significado? Bom, depende. Por enquanto, prefiro acreditar que a vida é apenas um meio que nos foi oferecido para a busca da felicidade. Mas o que faremos quando encontrarmos a felicidade? Não estamos acostumados em ser felizes, estamos condicionados a levar essa vida medíocre, imposta pela sociedade, seguir seus padrões, e quando morrermos, independente do que fomos durante a vida, em nossa lápide estará gravado: "Teve uma vida digna, amou e foi amado, e deixará saudades!".

Deixo aqui, então, uma pergunta. O QUE É TER UMA VIDA DIGNA?


segunda-feira, 12 de maio de 2008

A neurose começa...


Ninguém é neurótico por opção. O decorrer da vida e de fatos insanos é que contribui para alcançar o estado pleno de dúvidas, questionamentos e insensatez profunda. E o meu caso não é diferente. Mantenho conflitos internos desde que me arrancaram do útero quentinho de minha mãe e me trouxeram para a realidade.
Lógico que a culpa dos meus problemas não foi do médico que realizou o parto. Mas como boa aprendiz, sei que posso transferir algumas culpas sem que isso me faça chegar a condição de um churume. Mas é óbvio que a vida não funciona bem assim.