sexta-feira, 23 de julho de 2010

O sol voltou...

O sol,aparentemente, voltou a iluminar as janelas do povo de São Paulo. Noticia boa, uma vez que hoje é sexta-feira. A semana foi boa, divertida e recheada de alegria! Aproveitei as férias escolares para mimar e apertar meus pimpolhos. Como é bom ficar pertinho deles, curtir cada momento do dia deles. Amo demais brincar com crianças... eles tem uma energia louca e uma felicidade plena! Gosto do sol e de vitamina D!!!!
Sem criatividade para posts mais elaborados, deixo aqui o desejo que todos aproveitem esse fim de semana quente!!!!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A chuva

Semana marcada pela chuva e frio. Em plena férias escolares o tempo não colabora com os pequenos. Eles, além de entediados ficam completamente tristes por terem que brincar dentro de casa. A sala de estar vira playground com direitos a vários brinquedos espalhados pelo chão. Cobertores se tornam cabanas e ursos de pelucia gigantes se tornam amigos reais. Aproveito para rolar no chão junto. A programação do Discovery Kids já decorada, aproveito para dar continuidade em um projeto antigo. Resolvi voltar a trabalhar em meu livro, uma vez que as tarefas domésticas são perdoadas em dias chuvosos. Com a desculpa da chuva lá fora, fico sentada no sofá, enrrolada ao cobertor, deixando apenas as mãos para fora. Isso sem contar na quantidade absurda de café que estou ingerindo essa semana. E nem isso tira meu sono. Sem filmes novos em cartaz no cinema, o refúgio é nosso lar. Ainda quentinho por conta do aquecedor ligado. Dias assim são bons, mas estou ansiosa para o sol, voltar a bater na janela do meu quarto.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Água mineral fervida?

É engraçado como encontramos pessoas estranhas em consultórios pediátricos. Ontem numa consulta de rotina dos meus filhos, na sala de espera conheci um casal com um bebezinho de 42 dias. Uma gracinha o bebê. Os pais muito simpáticos e completamente desesperados com o pacotinho nos braços. Inevitavelmente iniciamos uma conversa sobre crianças. Sempre me perguntam se são gêmeos e como eu aguentei toda a pressão. Educadamente respondo que "aguentei ué", e que se eu consegui eles também conseguem. Entre uma pergunta e outra, eles me contaram que fervem água mineral para dar banho no pequeno. Solto uma risada escandalosa e histérica. Fiquei com vergonha, pois somente eu estava rindo. Peço desculpas e tento me explicar que achei que fosse uma piadinha básica. Eles respondem sérios que não, que realmente fazem isso, o pai emenda na hora que acha um desperdicio, a mãe diz que não, que se preocupa com a saúde do filho. O clima fica um pouco tenso e ficamos mudos. Após um tempo, soltei "pergunta para a médica, é melhor né?", ela concorda. O pai, na minha opinião louco para economizar dinheiro, começa um interrogátorio imenso sobre como criei os meus pequenos. Respondi com muita boa vontade. Afinal, não é fácil ser pais de primeira viagem. Eu sei, pois eu fui também, e logo de dois de uma vez. São muitas dúvidas, medos e etc nessa fase. Acabamos nos entendendo, eu e a mãe do pacotinho azul. O pai fez uma cara de aliviado, talvez em saber que algumas coisas são simples, como por exemplo a água do banho.
Voltei para a casa com a sensação de dever cumprido. Não que eu seja especialista em crianças, mas dei conta do recado. Afinal, quando nasce uma criança, nasce uma mãe, não é mesmo?

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A dor de uma depilação

Decidida a economizar dinheiro, e extremamente necessitada de uma "sessão mocréia" (leia-se depilação, manicure, cuidados com o cabelo e etc), segui firmemente rumo a uma perfumaria próxima da minha casa. Mesmo com a chuva caindo lá fora, fui firme ao meu destino. Comprei tudo o que precisava, tinta para o cabelo, cera quente que derrete no microonda (achei uma idéia fascinante a príncipio) e a vendedora jurou ser suuuuuper prática e fácil de aplicar, esmaltes, lixas e demais apetrechos para virar uma diva de cinema.
Cheguei em casa me achando poderosa e auto suficiente, afinal, iria provar que não preciso terceirizar esse serviço. Afinal de contas não sou uma mulher limitada, cozinho muito bem obrigada, e recentemente aprendi a costurar saias que uso nos candomblés. Logo, porque não seria capaz de depilar a virilha?
Preparei a tinta e apliquei no cabelo conforme instruções do rótulo. Nessa etapa estava apenas de soutiã e calça comprida, pois não tinha nenhuma camiseta velha para sujar com tinta preta. Pensei, bom, enquanto espero o efeito da tinta, os benditos 45minutos eternos, vou depilar minha virilha. Fui até a cozinha com o potinho que parecia um pote de margarina, derreti a cera no microondas e voltei ao banheiro para realizar a depilação de uma forma tranquila. Pois bem, ao chegar no banheiro e tirar a calça, calcinha a cera esfriou... voltei correndo até a cozinha (lembrem que estou agora apenas de soutiã), meus filhos me olharam estranho e vieram atrás de mim... derreti a bendita novamente, e resolvi aplicar na cozinha mesmo, segui as instruções, porém não foi bem do jeito que estava na embalagem. Ninguém havia dito que ao pegar a cera com a espátula formava um fio de cera do pote até a minha pele. A primeira puxada foi tranquila, mesmo porque passei em uma região sem pelos. Novamente a cera esfria. Esquento mais uma vez no microondas, dessa vez até de mais, pois ela ficou líquida. E segui determinada ao meu próposito de auto depilação. Dores fortes. Muitos fortes. Meus olhos escorriam lágrimas, e minha boca gritava como uma louca. Esquentei a cera mais umas mil vezes para poder utiliza-la, esfriava muito rápido. Então, resolvi deixar um tempo superior o orientado na embalagem, logo a cera ficou mais quente que o previsto, passei na pele e abanava, mas queimava muito, fui atras de um ventilador para tentar esfriar a cera em minha pelizinha, porém, a cera ficou mais do que o ideal na pele e a bendita endureceu de tal forma que achei que nunca mais sairia. Nervosa com a situação, e delicada como uma vaca indo para o abate, bato minha mão no potinho de cera quente (pelando) e derrubo por toda a região da virilha, pela minha mesa, cadeira, chão, dedos (que grudaram perfeitamente uns nos outros) e unhas. Sinto uma coisa escorrendo pelo meu pescoço e lembro que já está na hora de lavar o cabelo. Meu celular toca, meus filhos gritam na sala e a cera em toda a minha "perseguida". Procuro loucamente o tal do óleo removedor que comprei e numa tentativa frustrada acabo com metade do vidro. "Terei que puxar mesmo", pensei num silêncio de dor que estava em mim. E puxei. Puxei e puxei. E gritei, gritei e gritei. A dor mais intensa que senti até hoje. Com a ajuda da espátula fui aos poucos me libertando daquela meleca com cheirinho de maçã verde. Não sei direito como foi, mas meus pés também tinham cera. E após duas horas de longo sofrimento e tortura, enfim me livrei dos pelos e da bendita cera. Meu pescoço estava todo escorrido da tinta preto azulado que tanto gosto, debaixo das unhas cera endurecida misturada com a tinta de cabelo. Corri para o chuveiro, e desta vez acabei com o vidro de óleo removedor. Graças a famosa bucha vegetal e muito esforço, consegui eliminar todos os vestígios da cera de meu corpo. Lembrei da vendedora. Uma vontade de voltar na loja e matar aquela mulher maldosa e sádica. Limpei minha cozinha. Desisti de fazer as unhas e qualquer outra coisa para virar uma diva. Minha virilha está vermelha e completamente dolorida, isso sem falar em algumas partes que sangraram. Percebi que algumas coisas realmente devem ser feitas por outras pessoas. Depilação com cera quente é uma por exemplo. Completamente frustrada e dolorida, acendo um cigarro e agradeço a Deus por ter sobrevivido a esta experiência insana que passei hoje. Agradeci ainda, por ter restado pele na região já citada. E agradeci, principalmente, por existir lugares especializados (salões de beleza) para executar essas tarefas. Realmente tem coisas que o dinheiro não compra, mas para depilação com cera quente existe mastercard, ou visa, amex, ou dinners ou ainda usar a boa e velha gilette.