segunda-feira, 26 de maio de 2008

E a semana começa!

Mais uma semana se inicia. O despertar do sol trouxe vitalidade para as pessoas irem a luta. Mais uma vez. Mais uma tentativa de recomeço. Mas qual será o recomeço certo? Porque as pessoas insistem em apertar o botão de restart da vida? Não concordo em recomeçar. Acredito que devemos ir em busca de novos desafios, novas descobertas. Não faz sentindo ir atrás do que não deu certo. Muito menos chorar pelo leite derramado ou pelo dinheiro gasto. Dinheiro se recupera facilmente, é só trabalhar que ele volta. Mas o tempo perdido não tem como ser resgatado. Não existe a possibilidade de voltar a fita e refazer os atos. Infelizmente vivemos na vida real, e não temos a possibilidade de ensaiar antes de nos apresentar. Será mesmo????
Trancada num quarto de Hotel barato, vejo as baratas caminharem pelas paredes. Um cheiro ruim percorre os corredores. Um banheiro imundo sendo compartilhado por todos desta espelunca! Me pego por várias vezes invejando a Dona Barata. Sua liberdade incondicional (isso até que alguém a mate, lógico!), mas enquanto ela vive, é dona de seus atos. É a personagem principal do seu filme. Todas as cenas são dela. Ah! Se eu pudesse ter meu próprio filme... seria campeão de bilheteria! Espera um pouco! Eu tenho meu próprio filme. Sou a estrela principal, mas como em toda boa drama, existem os vilões! Ah, como eu gosto dos vilões... sem eles nossa história perde a graça, o sentido! Como boa mocinha do filme, sofro "all the time", esperando que meu herói apareça para me salvar. Bingo! Achei o personagem faltante do meu longa metragem. Meu salvador. O Salvador da Pátria. (Só espero que não seja o Lima Duarte!) Mas enquanto ele não aparece para o ato final, espero aqui, deitada em lençois sujos e fedidos, que o filme siga seu rumo, deixo que todos se apresentem e façam o seu melhor, pois como sou eu que decido o final, prefiro assistir aqui, com a Dona Barata (excelente atriz por sinal!) os vilões se darem mal, bebendo um café e fumando meu cigarro. E na hora certa, darei a cartada final. Lembro que isto não é um jogo, é apenas cinema. E no cinema posso criar o que quiser.
Preciso ir agora... Dona Barata quer jogar uma partida de pif-paf (confesso que ela joga melhor que eu) e é melhor eu me apressar, pois quando ela se zanga... sai de baixo!!!! O baratinha nervosa!!!!!

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