sexta-feira, 24 de setembro de 2010

DUAS BOLAS, POR FAVOR!

Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta./

Tem vontade de ficar em casa vendo um dvd, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar./

E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia...
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate...
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago."

Danuza Leão

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A chuva

Semana marcada pela chuva e frio. Em plena férias escolares o tempo não colabora com os pequenos. Eles, além de entediados ficam completamente tristes por terem que brincar dentro de casa. A sala de estar vira playground com direitos a vários brinquedos espalhados pelo chão. Cobertores se tornam cabanas e ursos de pelucia gigantes se tornam amigos reais. Aproveito para rolar no chão junto. A programação do Discovery Kids já decorada, aproveito para dar continuidade em um projeto antigo. Resolvi voltar a trabalhar em meu livro, uma vez que as tarefas domésticas são perdoadas em dias chuvosos. Com a desculpa da chuva lá fora, fico sentada no sofá, enrrolada ao cobertor, deixando apenas as mãos para fora. Isso sem contar na quantidade absurda de café que estou ingerindo essa semana. E nem isso tira meu sono. Sem filmes novos em cartaz no cinema, o refúgio é nosso lar. Ainda quentinho por conta do aquecedor ligado. Dias assim são bons, mas estou ansiosa para o sol, voltar a bater na janela do meu quarto.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Água mineral fervida?

É engraçado como encontramos pessoas estranhas em consultórios pediátricos. Ontem numa consulta de rotina dos meus filhos, na sala de espera conheci um casal com um bebezinho de 42 dias. Uma gracinha o bebê. Os pais muito simpáticos e completamente desesperados com o pacotinho nos braços. Inevitavelmente iniciamos uma conversa sobre crianças. Sempre me perguntam se são gêmeos e como eu aguentei toda a pressão. Educadamente respondo que "aguentei ué", e que se eu consegui eles também conseguem. Entre uma pergunta e outra, eles me contaram que fervem água mineral para dar banho no pequeno. Solto uma risada escandalosa e histérica. Fiquei com vergonha, pois somente eu estava rindo. Peço desculpas e tento me explicar que achei que fosse uma piadinha básica. Eles respondem sérios que não, que realmente fazem isso, o pai emenda na hora que acha um desperdicio, a mãe diz que não, que se preocupa com a saúde do filho. O clima fica um pouco tenso e ficamos mudos. Após um tempo, soltei "pergunta para a médica, é melhor né?", ela concorda. O pai, na minha opinião louco para economizar dinheiro, começa um interrogátorio imenso sobre como criei os meus pequenos. Respondi com muita boa vontade. Afinal, não é fácil ser pais de primeira viagem. Eu sei, pois eu fui também, e logo de dois de uma vez. São muitas dúvidas, medos e etc nessa fase. Acabamos nos entendendo, eu e a mãe do pacotinho azul. O pai fez uma cara de aliviado, talvez em saber que algumas coisas são simples, como por exemplo a água do banho.
Voltei para a casa com a sensação de dever cumprido. Não que eu seja especialista em crianças, mas dei conta do recado. Afinal, quando nasce uma criança, nasce uma mãe, não é mesmo?

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A dor de uma depilação

Decidida a economizar dinheiro, e extremamente necessitada de uma "sessão mocréia" (leia-se depilação, manicure, cuidados com o cabelo e etc), segui firmemente rumo a uma perfumaria próxima da minha casa. Mesmo com a chuva caindo lá fora, fui firme ao meu destino. Comprei tudo o que precisava, tinta para o cabelo, cera quente que derrete no microonda (achei uma idéia fascinante a príncipio) e a vendedora jurou ser suuuuuper prática e fácil de aplicar, esmaltes, lixas e demais apetrechos para virar uma diva de cinema.
Cheguei em casa me achando poderosa e auto suficiente, afinal, iria provar que não preciso terceirizar esse serviço. Afinal de contas não sou uma mulher limitada, cozinho muito bem obrigada, e recentemente aprendi a costurar saias que uso nos candomblés. Logo, porque não seria capaz de depilar a virilha?
Preparei a tinta e apliquei no cabelo conforme instruções do rótulo. Nessa etapa estava apenas de soutiã e calça comprida, pois não tinha nenhuma camiseta velha para sujar com tinta preta. Pensei, bom, enquanto espero o efeito da tinta, os benditos 45minutos eternos, vou depilar minha virilha. Fui até a cozinha com o potinho que parecia um pote de margarina, derreti a cera no microondas e voltei ao banheiro para realizar a depilação de uma forma tranquila. Pois bem, ao chegar no banheiro e tirar a calça, calcinha a cera esfriou... voltei correndo até a cozinha (lembrem que estou agora apenas de soutiã), meus filhos me olharam estranho e vieram atrás de mim... derreti a bendita novamente, e resolvi aplicar na cozinha mesmo, segui as instruções, porém não foi bem do jeito que estava na embalagem. Ninguém havia dito que ao pegar a cera com a espátula formava um fio de cera do pote até a minha pele. A primeira puxada foi tranquila, mesmo porque passei em uma região sem pelos. Novamente a cera esfria. Esquento mais uma vez no microondas, dessa vez até de mais, pois ela ficou líquida. E segui determinada ao meu próposito de auto depilação. Dores fortes. Muitos fortes. Meus olhos escorriam lágrimas, e minha boca gritava como uma louca. Esquentei a cera mais umas mil vezes para poder utiliza-la, esfriava muito rápido. Então, resolvi deixar um tempo superior o orientado na embalagem, logo a cera ficou mais quente que o previsto, passei na pele e abanava, mas queimava muito, fui atras de um ventilador para tentar esfriar a cera em minha pelizinha, porém, a cera ficou mais do que o ideal na pele e a bendita endureceu de tal forma que achei que nunca mais sairia. Nervosa com a situação, e delicada como uma vaca indo para o abate, bato minha mão no potinho de cera quente (pelando) e derrubo por toda a região da virilha, pela minha mesa, cadeira, chão, dedos (que grudaram perfeitamente uns nos outros) e unhas. Sinto uma coisa escorrendo pelo meu pescoço e lembro que já está na hora de lavar o cabelo. Meu celular toca, meus filhos gritam na sala e a cera em toda a minha "perseguida". Procuro loucamente o tal do óleo removedor que comprei e numa tentativa frustrada acabo com metade do vidro. "Terei que puxar mesmo", pensei num silêncio de dor que estava em mim. E puxei. Puxei e puxei. E gritei, gritei e gritei. A dor mais intensa que senti até hoje. Com a ajuda da espátula fui aos poucos me libertando daquela meleca com cheirinho de maçã verde. Não sei direito como foi, mas meus pés também tinham cera. E após duas horas de longo sofrimento e tortura, enfim me livrei dos pelos e da bendita cera. Meu pescoço estava todo escorrido da tinta preto azulado que tanto gosto, debaixo das unhas cera endurecida misturada com a tinta de cabelo. Corri para o chuveiro, e desta vez acabei com o vidro de óleo removedor. Graças a famosa bucha vegetal e muito esforço, consegui eliminar todos os vestígios da cera de meu corpo. Lembrei da vendedora. Uma vontade de voltar na loja e matar aquela mulher maldosa e sádica. Limpei minha cozinha. Desisti de fazer as unhas e qualquer outra coisa para virar uma diva. Minha virilha está vermelha e completamente dolorida, isso sem falar em algumas partes que sangraram. Percebi que algumas coisas realmente devem ser feitas por outras pessoas. Depilação com cera quente é uma por exemplo. Completamente frustrada e dolorida, acendo um cigarro e agradeço a Deus por ter sobrevivido a esta experiência insana que passei hoje. Agradeci ainda, por ter restado pele na região já citada. E agradeci, principalmente, por existir lugares especializados (salões de beleza) para executar essas tarefas. Realmente tem coisas que o dinheiro não compra, mas para depilação com cera quente existe mastercard, ou visa, amex, ou dinners ou ainda usar a boa e velha gilette.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Hã?

Quem foi que definiu o certo e o errado? Nossos valores nasceram de quem? Como saber se nossas atitudes são realmente coerentes? As vezes para agradar alguns desagradamos outros. Porque não podemos fazer os dois? Porque temos que escolher sempre alguma opção? Porque precisamos fazer escolhas afinal?

Perdida entre o certo e o errado, ou melhor, entre o que eu quero e o que não quero fazer, resolvo ser política ao extremo. Política sim, e mesmo assim verdadeira em meus sentimentos. Tenho que aprender que as pessoas, assim como eu, também são obrigadas a fazer escolhas que nem sempre as agradam.

Enquanto isso, olho pela janela e vejo inúmeras casinhas a distancia, e penso aqui, tantas pessoas devem estar nesse momento em algum impasse da vida perante as escolhas que somos obrigados a tomar. E então, acendo um cigarro e tomo uma xícara de café.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Então...

Hoje, meu telefone tocou. Sem pressa o atendi. Ali naquela ligação escutei algo que me fez chorar. Chorei de tristeza, senti raiva, senti tudo aquilo que não queria sentir. Fiquei desorientada ao desligar o telefone, segui em direção da minha cozinha, sentei-me a mesa e resolvi jantar. Respirei fundo, tão fundo que a comida de meu prato chegou a esfriar. Enxuguei as lágrimas. Abri um vinho e resolvi abrir meu coração. Na lembrança daquelas palavras, o desespero e a angústia se fizeram presentes, porém já não é mais hora de sofrimento, decidi pela sanidade.

Sentei-me no sofá da minha sala cheia de brinquedos espalhados ao chão, e olhei para o nada, e encontrei tudo. Encontrei na prateleira de minha estante, um livro recem comprado, mas um livro já antigo, e nele busquei um conforto louco e incessante pela raiva que meu peito agora guardava. Abri suas páginas ao acaso, e a resposta mais simples e sublime se fizeram presentes nas palavras em preto naquela folha branca. Entre um gole e outro de vinho, encontrei a paz ao ler: "Embainha de novo sua espada, pois aquele que mata pela espada perecerá pela espada?...Amai-vos uns aos outros, e então ao golpe do ódio respondereis com um sorriso, e ao ultraje com o perdão. O mundo sem dúvida se erguerá furioso e vos chamará de covarde: erguei a fronte bem alto e mostrei, então, que a vossa fronte também não recearia ser coroada de espinhos, a exemplo do Cristo, mas que vossa mão não quer participar de um assassinato autorizado, ...que nada mais é senão orgulgo e amor-próprio...!

sábado, 6 de março de 2010

Pezinhos que estão crescendo dia após dia sem meus olhos notarem

Dia chuvoso. Dia de ficar entre as cobertas. Gosto de dias assim. Cinzas e molhados. Para pensar na vida, ou não pensar em nada. Gosto disso. De ficar grudada com meus pequenos e esquentar seus pezinhos. Pezinhos que estão crescendo dia após dia sem meus olhos notarem. Lembro quando, em dias assim, eu olhava dois pacotinhos enrrolados em cobertas cheirosas e macias e abriam os olhinhos apenas para mamar e esquentar sua barriguinha. Como o tempo passa! E passa rápido demais, e percebemos que estamos envelhecendo a cada minuto, mas isso é bom. Muito bom afinal....

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O perdão da língua

Oportunidades aparecem quando menos esperamos e por aqueles os quais nem imaginamos. Acredito que todo ser humano vem de fábrica com o quesito "julgar o próximo", e tenho certeza que é universal. Primeiro porque somos todos seres egoístas e preconceituosos, segundo porque é divertido falar dos erros alheios. Blahhhh jogue o primeiro mouse quem não for assim!

Fomos criados para tal! Fato. Não há o que discutir. Desde pequenos somos conduzidos a viver da maneira que a sociedade aprova e do jeitinho que os nossos pais sonham, manja aqueles sonhos perfeitos com tudo o que tem direito? Pois é. Esse é o primeiro passo para criar um monstrinho preconceituoso e com falso moralismo. E crescemos assim. Mas não morreremos de tal forma, porque a vida esfrega em nossa face pessoas que julgamos e condenamos, nos ajudando da forma mais sublime. Nessa hora pensamos "Putz sou um lixo mesmo... " e percebemos que a ajuda vem de quem menos esperamos.

Aconteceu comigo e com certeza acontecerá com você. E isso nos tornará cada vez mais humanos e verdadeiros. Desta maneira amadureceremos como pessoas dignas e virtuosas. Hoje, cá estou, pasma ainda - confesso, com a atitude mais honesta e verdadeira que tive. Hoje permanecerei em silêncio, ao som da chuva em meu telhado, na tentativa de lavar meus pecados e perdoar minha língua. Quem sabe assim serei merecedora desse presente que fez meu futuro voltar a sonhar.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Continue a nadar.....

Existem pessoas que simplesmente superam qualquer expectativa de atos insanos, cruéis e dolorosos na vida de outro. E diz com a cara lavada que não tiveram a intenção de machucar ninguém. Mentira. As pessoas são egoístas demais para pensar na dor alheia, e não se importam com nada, apenas com o seu bem estar barato e momentaneo. Não gosto de promessas melosas e duradoras. Não acredito no final feliz de filmes e novelas. Sou realista. Até demais. Acho que as pessoas devem se amar porque querem e não para ter status no lugar em que trabalha ou no meio familiar. Esqueça por um instante as regras impostas pela sociedade. Quem determinou que devemos casar e ter filhos, a qualquer custo? Quem foi esse ser idiota e frustrado que inventou como a felicidade seria para todos?

Essa sociedade hipócrita em que vivemos nos obriga a seguir caminhos desastrosos no amor. Um relacionamento quando acaba significa além do que os "outros" enxergam. Quem disse que não deu certo? Lógico que deu certo! Deu certo pelo tempo que deveria dar! Pronto! Porque ficamos presos na antiga lembrança do que um dia foi feliz? Foi, não é mais. Então siga em frente! Mate seus fantasmas e continue a nadar! Aliás, essa frase do desenho "Procurando Nemo" é a melhor de todas! Vamos em frente! A vida é muito mais que ensaiamos! Esqueça rótulos, embalagens, familiares, beba uma coca gelada, viva seus sonhos.

Lembre-se que somos responsáveis pela nossa felicidade e pela infelicidade também. Porém, não temos tal peso na vida dos outros. Esse é o nosso erro. Queremos que as outras pessoas vivam do jeito que queríamos, que sonhem os nossos sonhos, mas quem somos nós para tal anseio? Não somos Donos de ninguém. Apenas dominamos nossas vontades e devemos entender, ou melhor, ACEITAR, que estamos aqui apenas para aprender a sermos felizes!!!!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O que você quer ser?

Com o passar dos anos, mudamos o destino de muitos sonhos que temos! No auge da juventude (IDOSA!) sonhei um dia em ser advogada, hoje não é mais o que quero seguir. Essa decisão trouxe consequencias enormes em minha vida. Primeiro, todas as pessoas cobram-me o fato de não exercer tal profissão, ninguém se preocupa com o que sentimos ou se estaremos felizes. As pessoas se preocupam com aparências, ou melhor, falsas aparências! Títulos valem mais que sentimentos! Bom, para os outros pelo menos! Eu ainda sonho em viver minhas fantasias. Sonho em comer algodão doce do tiozinho da rua, que passa no meio da tarde buzinando. Ainda compro Yakult da tiazinha toda semana. Gosto do cheiro de café sendo coado, de pão com manteiga, de olhos nos olhos e beijo na boca. Gosto de gente simples, gente honesta, gente que trabalha. Gosto de conversar na calçada, de portão aberto e conhecer meus vizinhos. Gosto de comer arroz e feijão todo dia, beber água gelada e andar de calcinha pela casa. Gosto de ver meus filhos brincarem descalços, com os pés sujos e um sorriso no rosto. Gosto da simplicidade. Gosto da vida. Então, ao me perguntar do que gosto de fazer, respondo, Gosto de Viver!!!!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Odeio beringela!

Odeio beringela! Também odeio ingratidão!

Sabe, de todos os meus defeitos (que não são poucos) creio que o que mais incomoda é o fato das minhas gargalhadas altas, escandalosas e sem medidas! Quando estou em algum lugar que não posso rir da minha maneira, prefiro nem sorrir, pois não sei segurar o riso e muito menos parar de gargalhar.

Sou aquela mulher que ri de por a mão na barriga e até chorar... brinco que gargalho com meu corpo! E para gostar de mim, tem também que gostar das minhas risadas!

Gosto de música alta! De dançar muito e de esquecer meus problemas! Gosto de viver o hoje sem pensar no amanhã!!!

Sou assim... afinal ou as pessoas me amam ou me odeiam...